Aqui onde moro, os locais de encontro sempre foram a praça de Santa Helena e a praia artificial que tem na cidade. São os lugares onde os jovens se encontram, fazem festa e se divertem. Antigamente, íamos até esses locais para tomar sorvete, comer na pizzaria, tomar banho de sol, conversar, etc.
O blog Memórias Compartilhadas faz parte de um Projeto sobre as histórias de vida dos avós das estudantes do Curso Normal da Escola Regina Coeli, do município de Veranópolis.
sábado, 27 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Educação e trabalho de Gemi Pavan
Ao conversar com a minha avó, ela relembrou
seu passado de uma forma breve. Comentou sobre suas idas a escola, citou que
quase sempre iam a cavalo, ela e seu irmãos, apostavam corrida até a chegada no
educandário, falou que vaziam tudo as escondidas do pai, pois ele era muito
bravo e não gostava muito dessas coisas, prevenindo que algo pudesse
acontecer.
Os estudos não foram concluídos, pois
antigamente pouquíssimos tinham condições para finalizá-los. As anotações
necessárias eram feitas em pedras, e depois, apagadas. Depois de alguns anos,
cada um tinha seu caderno, sendo que esse deveria durar muito tempo e quando
acabavam-se as folhas, era preciso apagar tudo para escrever novamente, pois as
condições financeiras eram precárias.
Referente ao trabalho, sempre trabalho na colônia, durante toda a sua infância e juventude, quando se casou e se mudou para Santa Bárbara, Gemi passou a cuidar mais da casa, porém quando fosse necessário ia ajudar o marido na colônia. Depois de alguns anos de casados José começou a trabalhar fora e Gemi ficava em casa com as crianças e fazendo os serviços domésticos.
domingo, 21 de setembro de 2014
LUGARES DE ENCONTRO: PRAÇAS, MERCADOS, FEIRAS
Olá, Meninas!
Nesta etapa do trabalho faremos
uma temática partindo das memórias dos LUGARES
DE ENCONTRO: PRAÇAS, MERCADOS, FEIRAS.
Vocês irão pesquisar junto aos avós quais as lembranças que eles possuem
desses ambientes. Se preferirem focar sua coleta de dados nas memórias que os
avós possuem da Praça XV de novembro fica a critério de cada aluna. A
investigação desses lugares de encontro permite entender como se davam as
relações sociais, o que modificou e permaneceu quanto às práticas culturais
próprias em suas expressões culturais. Lembrem-se
das fotos que sempre enriquecem a narrativa construída.
Alice , sua avó, Dona Diná, se
preferir, pode estar relatando suas
memórias da Praça, mercado e feira da cidade onde reside. Ana Paula pode seguir a mesma orientação, OK? !
As Meninas do 3º Normal podem
incluir aqui, além desta memória, a análise dos monumentos feitos na Praça VX, (juntamente
com as fotos), procurando pesquisar junto a seus avós se estes possuem alguma
memória que se relaciona ao monumento analisado, ou outros que estão situados
na mesma.
“A trajetória da cidade pode ser
lida nas diferentes marcas que os homens selecionaram para comunicar algo a
outras gerações. (...) o seu estudo possibilita o desenvolvimento de uma
atitude preservacionista.” ( MACHADO, 2002, p.56)
“A gente tem tantas memórias. Eu fico pensando se o mais difícil no tempo que passa não será exatamente isso. O acúmulo de memórias, a montanha de lembranças que você vai juntando por dentro. De repente o presente, qualquer coisa presente. Uma rua, por exemplo. Há pouco, quando você passou [...] eu olhei e pensei, eu já morei ali [...]. E a rua não é mais a mesma, demoliram o edifício. As ruas vão mudando, os edifícios vão sendo destruídos. Mas continuam inteiros dentro de você.”
Caio Fernando Abreu, em Onde Andará Dulce Veiga? (1991 , p. 188)
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